domingo, 30 de agosto de 2009

Le Coq D'or


Le Coq D'or (O Galo de Ouro) é uma ópera em trê atos (com um prólogo curto e um epílogo igualmente curto) composta por Nikolay Rimsky-Korsakov. O libretto foi escrito por Vladimir Belsky e é baseado no poema de 1834 A Fábula do Galo de Ouro de Alexander Pushkin (que por sua vez é baseado em dois
capítulos de Fábulas de Alhambra de Washington Irving). A ópera foi terminada em 1907, e estreou em Moscou em 1909, logo após a morte do compositor.

Quatro fatores influenciaram Nikolai Rimsky-Korsakov a escrever esta ópera-ballet:

1. Pushkin - Outros trabalhos de Rimsky-Korsakov inspirados nos poemas de Alexander Pushkin, especialmente Tsar Saltan, tiveram grande sucesso. Le Coq D'Or teve a mesma magia.

2. Bilibin - Ivan Bilibin já havia produzido objetos para Le Coq D'Or, e isso trouxe
o mesmo sabor folclórico tradicional russo, como em Tsar Saltan.
3. Tsar Nich
olas II - Nicholas II
estupidamente iniciou a Guerra Rússia-Japão fazendo um ataque preventivo contra as forças japonesas na Manchúria e na Coréia. Esta guerra foi extremamente
impopular entre o povo russo. Ela provou ser um desastre militar, e a Rússia acabou sendo derrotada. (Lembremos que em Le Coq D'Or, o Rei
Dodon estupidamente decide fazer um ataque preventivo contra o Estado vizinho, e há um enorme caos e derramamento de sangue no campo de batalha. O próprio rei dá mais atenção aos seus prazeres pessoais, o que o leva a um fim indesejável).

4. Atividade Revolucionária Russa em 1905 - O povo russo não ficou apenas decepcionado com a derrpta na Guerra com o Japão, mas, mais importante, por suas condições de vida feudais. A 9 de janeiro de 1905, centenas de milhares de pessoas, conduzidas por um sacerdote, manifestaram-se pacificamente na Praça do Palácio em São Petesburgo. Eles redigiram uma petição pedindo por melhores condições de trabalho, uma jornada de oito horas por dia, um salário mínimo e a proibição do trabalho infantil. No entanto, mais de mil pessoas foram baleadas pelas tropas Tsaristas, e a data ficou conhecida como Bloody Sunday (Domingo Sangrento).
(A Sinfonia Nº 11 de Shostakovich é "sobre" esses eventos). As notícias sobre esse massacre espalharam-se rapidamente - houve um levante em Odessa, onde os marinheiros do navio de guerra Potemkin tomaram o navio e abriram fogo sobre o quartel-general das tropas Tsaristas.
Novamente, houve um massacre de civis na Escadaria de Odessa. Os estudantes do Conservatório de São Petesburgo também ficaram contra o Tsar, e Rimsky-Korsakov apoiou seu protesto. Graças a isso ele foi demitido de seus posto de diretor do Conservatório.


Rimsky-Korsakov decidiu criar um trabalho expondo o desatroso regime tsarista, e em 1906 deu início à sua ópera Le C
oq D'Or. Ela foi finalizada em 1907. A ópera foi imediatamente banida pelo Palácio, e não teve permissão de ser encenada - a semelhança entre o Czar e o idiota Rei Dodon era evidente. A saúde de Rimsky-Korsakov foi provavelmente afetada por isso, e ele morria quando ela era representada dois anos mais tarde.

























SINOPSE

Tempo: não especificado
Lugar: no décimo-terceiro reino, um lugar muito longe (além de três vezes nove terras) nos contos de fadas russos.

Ato 1

No curto prólogo, após a citação na orquestra dos leitmotifs mais importantes, um astrólogo misterioso vem detrás da cortina anunciar para o público que, apesar de que eles vão ver e ouvir uma história fictícia muito antiga, seu enredo é válido e contém verdade moral.

O trapalhão Rei Dodon fala sozinho se acredita que seu país corre perigo em relação ao Estado vizinho governado pela bela rainha de Shemakha. Ele pede o conselho do astrólogo, que lhe dá um Galo de Ouro mágico, com o qual promete dar-lhe respostas. O Galo de Ouro confirma que a rainha de Shemakha certamente tem algumas ambições territoriais, de modo que o Rei Dodon estupidamente decide fazer um ataque preventivo contra o Estado vizinho, e envia seu exército, liderado por seus dois filhos, para iniciar a batalha

Ato 2

No entanto, seus filhos são ambos tão ineptos que acabam por matarem-se um ao outro no campo de batalha. O Rei Dodon então decide liderar o exército pessoalmente, mas mais derramamento de sangue é evitado graças ao Galo de Ouro, que garante que o velho rei ficará obcecado caso ele realmente veja a linda rainha. A rainha por sua vez incentiva essa

situação, executando uma dança sedutora – que atiça o rei para participar e acompanhá-la, mas ele é desajeitado e faz da situação uma completa bagunça. A rainha percebe que pode assumir o país de Dodon sem mais lutas – ela arquiteta uma proposta de casamento feita por Dodon, que timidamente aceita.

Ato 3

A cena final começa com uma grande procissão nupcial em todo o seu esplendor – e quando esta está chegando ao seu final, o Astrólogo aparece e diz ao rei “o senhor prometeu que eu poderia pedir qualquer coisa se houvesse uma solução satisfatória para seus problemas...” “Sim, claro,” disse o rei, “Apenas diga e você o terá”. “Certo,” disse o Astrólogo, “Eu quero a Rainha de

Shemakha!”. Nisso, o rei tem um ataque de cólera e derruba o Astrólogo com um golpe de sua clava. O Galo de Ouro, leal ao seu mestre, o Astrólogo, avança e rasga a jugular do rei com uma bicada. O céu escurece e quando a luz volta, tanto a rainha quanto o galo desapareceram.

No epílogo, o Astrólogo vem novamente detrás da cortina e anuncia o final da história, lembrando o público

que o que acabaram de ver foi “apenas uma ilusão”, que somente ele e a rainha eram mortais e reais.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Limpeza fitas VHS

Como limpar fitas VHS

Quem trabalha com conversão de fitas VHS sabe da necessidade da limpeza da fita, como a conversão já tem o valor da limpeza incluso no serviço de conversão, no meu caso cobro R$ 20.00 por cada 1 hora de filme convertido, mas aqui na cidade de Itajaí e certamente em outros lugares existem espertinhos que não tem ética profissional e nos jornais anunciam que fazem o serviço por valor menor para a conversão, mas depois que o cliente deixa a fita para a conversão, ele cobra adicional de R$ 20.00 pela limpeza, exatamente por isso vou desmascará-los contando a verdade.

Nosso serviço de limpeza e recuperação de fitas mofadas é feito com equipamento profissional importado que além de remover os fungos, faz uma limpeza da superfície da fita.

Isso é o que todos dizem, e agora vou mostrar o equipamento profissional importado que é utilizado pela grande maioria dos charlatões e de quebra vou ensinar como manusear esse equipamento profissional, assim você terá a oportunidade de limpar suas fitas VHS fazendo economia, só lhe peço que você sabendo dessas informações não venha a praticar as mesmas mentiras e extorsões.

Para limpar você mesmo sua fita VHS, você vai precisar de 1 chave de fenda Phillips pequena para tirar a tampa superior do vídeo K7, uns 50ml de álcool isopropílico, um pedaço de algodão em tiras e um video K7 fora de uso, aliás, estão todos fora de uso atualmente.

Antes de começar, rebobine totalmente a fita para o início da fita, ou seja, onde ela comecaria a exibir o filme.



Note que a fita mofada deixa clara a presença dos fungos, observe bem a figura abaixo bem no carretel.



Com o cabo de força fora da tomada, comece tirando a tampa superior do vídeo K7, guarde os parafusos e tome cuidado para não deixar que caiam dentro do vídeo K7 e nem que a chave de fenda venha a cair em alguma parte metálica dentro do aparelho, o requisito é que o vídeo K7 esteja funcionando perfeitamente no que diz respeito as partes mecânicas e nas partes de acionamento eletrônico como o PLAY, AVANÇAR e VOLTAR, mas o cabeçote pode estar ruim e não é preciso ligar nenhum cabo a lugar algum, somente o cabo de força na tomada, e se ele possuir controle remoto tudo bem, ele pode ser usado, mas se não possuir controle remoto, é só apertar as teclas correspondentes segundo as necessidades.

Depois de tirada a tampa superior do vídeo K7, a vista deve ser muito próxima da mostrada na figura abaixo, observe onde aponta a seta:



Dê uma inspecionada visual na parte interna do vídeo K7, observe onde aponta a seta, esse é o ponto onde vamos utilizar colocando o algodão umedecido em álcool isopropílico, note um detalhe: é algodão umedecido e não enxarcado, pois se o algodão estiver enxarcado, a fita vai enrolar no cabestrante, podendo causar a destruição dos dados na fita ou até mesmo a destruição da fita.



Umedeça o algodão depois de espalhar conforme a sugestão da figura abaixo, apenas umedeça, não enxarque, se o algodão ficar enxarcado, aperte o algodão com os dedos para retirar o excesso de álcool.



Coloque com cuidado o algodão umdecido no local indicado, conforme figura abaixo:



Cuidado para não deixar excesso de algodão para fora da cabeça onde deve ficar o algodão encostado, se houver excessos, o algodão enrola no eixo que puxa a fita e depois a fita de vídeo ao ser puxada fica amassada, impossibilitando a visualização das imagens.



Observe na figura abaixo como deve ficar o algodão:



Com a fita toda rebobinada para um dos lados, coloque a fita na gaveta do vídeo K7 e tecle em STOP bem rápido para não dar tempo de começar a reprodução da fita, ela vai ficar conforme mostra a figura abaixo:



Pressione em AVANÇAR para adiantar a fita até o fim, quando acabar de avançar a fita, não retire-a do vídeo K7, pressione em VOLTAR para retroceder a fita até o fim, e quando acabar de voltar a fita, verifique o estado de sujeira do algodão, se o algodão estiver muito sujo, é recomendável que seja removido o algodão sujo e renovado o algodão para realizar o processo seguinte, na verdade, eu apenas viro o algodão de lado sem umedecer o algodão novamente.

Em resumo, tecle em avançar ou em voltar conforme a posição do carretel, nas vezes em que faço o processo de limpeza, eu coloco duas vezes avançar e duas vezes em voltar, é claro que depende de como está o estado de sujeira da fita, muitas fitas, com uma vez para cada lado já fica bom, e depois disso a fita fica limpa de fungos conforme pode ser observado na figura abaixo ( o risco na imagem é de fita amassada, e já existia antes do processo de limpeza):



Antes do processo de limpeza a fita estava conforme a figura abaixo:



Depois da limpeza da fita, a fita VHS vai estar livre de poeira, fungos, mofo e qualquer bactéria que tenha se instalado na fita, e por esse trabalho os que são entendidos nesse assunto cobram em torno de R$ 20.00, gastam R$ 1.00 de álcool isopropílico e menos de R$ 0.50 de algodão e enganam você dizendo que utilizam maquina importada.

Depois da limpeza da fita, deixe ela num lugar seco e ventilado para secar a umidade da fita, se tiver sol melhor, deixe no sol por uns 15 minutos, se secar na sombra, duas horas é um bom tempo para secar a umidade.

Depois da fita seca, pode colocar no vídeo K7 e assistir ou aproveitar a qualidade da imagem para converter para o formato digital.

Note que não é preciso abrir fita de vídeo e nem gastar nada com aparelho importado, a não ser que você importe seu aparelho de limpeza de fitas VHS de uma sucata mais próxima.

Obs.: Existem aparelhos de vídeo K7 que não funcionam se a tampa superior estiver aberta, isto acontece devido a claridade nos sensores internos do vídeo K7, nesse caso, convém realizar os procedimentos descritos numa sala em penumbra, isto é, meio escura, ou colocar a tampa no vídeo K7 para cada opereção a ser realizada.

Bibliografia: Experiência própria
Fotos: Piava Branca
Texto: Piava Branca

Fonte: ibytes

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mais um livro para a bibliografia

Pode colocar este livro nas referências bibliográficas porque eu o consultei:

SHENKMAN, Richard. As mais famosas lendas, mitos e mentiras da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

O Ballet no Século XX


The Ballet Russes

Para poder hablar del ballet ruso, damos un paso atrás en el tiempo, siguiendo el des arrollo de la danza en este país.


Grandes danzarines y danzarinas europeos se exhibieron en los teatros de San Petersburgo y cosecharon éxitos, honores y riquezas, dejando, en cambio, tras ellos el fermento de la emulación y de la creación.



Surgió, en efecto, en breve tiempo, una generación de danzadores rusos entre los cuales se distinguieron Andreyanova, que danzó Giselle, poco tiempo después de su creación, la Danilova, que murió de amor por el bailarín francés Duport, la Istomina y otras.


Así ocurrió, por ejemplo, que el público de los aficionados criticó ásperamente, ya los asombrosos 32 fuettées conseguidos por la danzarina Kchesinska en "El lago de los cisnes", ya la novedad de un joven coreógrafo que imaginó un ballet a pies descalzos, situándolo en la antigua Grecia. Aquel coreógrafo era Michel Fokine. Pero diversas circunstancias concurrieron a dar nuevo impulso ya renovar el ballet, originando el nacimiento de lo que se acostumbra llamar el ballet ruso.


El primero que impulsó este arte fue Pedro el Grande (1672-1725), introdujo la danza social como un medio eficaz de propaganda para su política de occidentalización. De la danza de corte a la danza de teatro, el paso fue breve. La emperatriz Ana (1693-1740), fundó la Academia, todavía existente hoy, y confió la dirección al francés Landé; la emperatriz Isabel (1709-1762), puso su confianza en el austriaco Hilferding y Catalina la Grande (1729-1796), en el francés Le Picq, discípulo de Noverre y de Angelini.


El carácter y el embiente rusos transformaron el ballet importado por estos maestros extranjeros, porque ya existía entre los ricos nobles la tradición de instruir en la danza compañías de bailarines reclutados entre sus siervos (la servidumbre de la gleba no fue abolida hasta 1861) a los cuales se debe el hecho de que perdurase vivo el carácter folklórico y viril de la danza autóctona. El realismo innato del carácter campesino impidió, en efecto, al ballet romántico ruso, degenerar en el decadentismo como había ocurrido en Europa.



Grandes danzarines y danzarinas europeos se exhibieron en los teatros de San Petersburgo y cosecharon éxitos, honores y riquezas, dejando, en cambio, tras ellos el fermento de la emulación y de la creación. Surgió, en efecto, en breve tiempo, una generación de danzadores rusos entre los cuales se distinguieron Andreyanova, que danzó Giselle, poco tiempo después de su creación, la Danilova, que murió de amor por el bailarín francés Duport, la Istomina y otras.


Catalina II la Grande



Pero tres extranjeros impusieron su personalidad a la danza rusa en formación: Marius Petipa (1822-1910), francés de Marsella, el sueco Christian Johannsen (1817-1903) y el italiano Enrico Cecchetti (1850-1928), llamado «el padre del ballet moderno), los cuales dieron origen a una escuela que, según la frase corrientemente repetida, unió la gracia y la exactitud francesa con la agilidad y la destreza italiana, transformadas por el temperamento y el físico ruso.



Marius Petipa desde 1847, año en que asumió la dirección de la Escuela Impérial, hasta su muerte, ocurrida en 1910, fue prácticamente el director del ballet, creando 46 originales y 17 nuevas versiones de ballets pertenecientes al repertorio de otros coreógrafos, si bien solamente los que elaboró en colaboración con la música de Tchaikowsky se representan toda vía: El lago de los cisnes, La bella durmiente y Cascanueces.




Michail Fokine - Born April 26, 1880 in St. Petersburg - Imperial School of the Maryinsky Ballet



A diferencia de cuanto había ocurrido en Francia, donde el lugar preeminente en la dirección del ballet estaba reservado al poeta, en Rusia dominaron el músico y el coreógrafo; en consecuencia, la importancia que alcanzó Petipa fue enorme. No obstante, su larga dictadura tuvo también una influencia negativa porque sus ballets no fueron inmunes a los defectos de la época (solistas y cuerpo de baile danzaban como entidades independientes, hasta el punto de que pasajes enteros del cuerpo de baile podían ser transportados de un ballet a otro) y porque desanimó y desgastó el impulso vital de los talentos jóvenes, oponiendo a sus frescas energías el peso aplastante de una tradición ya cristalizada en fórmulas superadas y formó un gusto que no sabía ir más allá de lo acostumbrado.



Así ocurrió, por ejemplo, que el público de los aficionados criticó ásperamente, ya los asombrosos 32 fuettées conseguidos por la danzarina Kchesinska en "El lago de los cisnes", ya la novedad de un joven coreógrafo que imaginó un ballet a pies descalzos, situándolo en la antigua Grecia. Aquel coreógrafo era Michel Fokine. Pero diversas circunstancias concurrieron a dar nuevo impulso ya renovar el ballet, originando el nacimiento de lo que se acostumbra llamar el ballet ruso.



Un grupo de jóvenes artistas, pintores, literatos y músicos, que hasta entonces habían ignorado, si no despreciado los bailes coreográficos, convertidos con demasiada frecuencia en misceláneas de pésimo gusto, quedó tan impresionado y conmovido por la interpretación que Virginia Zucchi dio a La figlia del faraone, que volvieron su atención a este género de arte. y porque el slogan del grupo era «el arte para la salvación del arte» (contrapuesto a la divisa de algunos pintores de temas históricos y anecdóticos como Ilya Repine «el arte para la salvación de la humanidad» ) y porque habían decidido difundir el arte ruso por el mundo y hacer penetrar en Rusia el arte occidental, acogieron también el ballet en sus programas artísticos. El grupo estaba bien organizado y poseía su portavoz oficial: «El mundo del arte» (Mir Isskoustva, 18991904), bajo la dirección editorial de Serge Pavlovich Diaghilev.



Sergei Diaghilev



Nacido en Novgorod en 1872, este hombre que había de tener tan grande importancia en el desarrollo del ballet, se estableció en San Petersburgo cuando contaba unos diecisiete años de edad, para completar los estudios de derecho, y allí fue introducido en el grupo de que hemos hablado. Pronto Diaghilev, a pesar de no ser pintor, ni músico, ni escritor, se vio llevado a dirigir aquel cenáculo de artistas. Al raro don de saber descubrir el talento de los otros unía una sed apasionada de conocimientos, una singular tenacidad y una potencia animadora de primer orden.


Portrait of Sergei Diaghilev



Empezó organizando una exposición de pintores lmpresionistas (1899), después otra de retratos históricos (1905) y por último intentó la conquista de París con una exposición de pintores rusos en la que reunió lienzos de todo género, desde los antiguos iconos hasta cuadros de jóvenes desconocidos, de San Petersburgo. Al año siguiente organizó en la Opera una serie de conciertos en los que dio a conocer la música de «Los Cinco» y en 1908 hizo representar Boris Godunov interpretado por Chaliapin, que produjo enorme impresión.




Entretanto en San Petersburgo habían despertado gran interés las danzas de la nortamericana lsadora Duncan (1878-1927), la cual, rompiendo con el academicismo, predicaba fórmulas nuevas destinadas a traducir la expresión musical dramática a través de una danza liberada de las rígidas reglas del ballet, plenamente inspirada por impulsos internos y naturalmente individuales. Si a esto añadimos las danzas clásicas de Virginia Zucchi, ya mencionada, los ballets siameses y la rítmica de Dalcroze, se comprende fácilmente cuán diversas fueron las fuentes de inspiración para aquellos que ambicionaban renovar los principios coreográficos estilizados en espectáculos convencionales. Diaghilev fue atraído a la órbita de los innovadores y proyectó llevar a París un baile que fuese ruso, no en el sentido folklórico, sino en un sentido más amplio, que tradujese el alma nacional en su aspecto más moderno y fascinante. Se convirtió así en el empresario de la compañía o, más que en un empresario, en un nuevo tipo de mecenas, culto aficionado, que supo mantener viva una compañía de ballets, durante veinte años, valiéndose de capital ajeno.




Secundando las tendencias de los amigos artistas, volvió su atención hacia la música y los decorados que, considerados hasta entonces elementos secundarios, saltaron a primer plano, colaborando a la par con la coreografía. Ya no se trató de baile acompañado de música, o de música interpretada por la danza. sino de una forma nueva en la cual «la plástica del gesto y la rítmica del sonido eran como generadas la una por la otra» (Champigneulle). En una palabra: la historia del Ballet Ruso que durante veinte años dominó los escenarios de todos los teatros del mundo, no sólo es la historia del ballet en aquel periodo sino la historia de todo un movimiento estético.


Programa de los Ballet Rusos en París




La técnica no cambió sensiblemente; los danzarines instruidos y formados por Petipa, Johannsen, Cecchetti y Legat, permanecieron como los danzarines ideales; Diaghilev. en suma. respetó la técnica clásica. pero no olvidó que era un medio y no un fin y la utilizó de un modo vario y brillante. Si bien su carácter inestable y descontentadizo lo impulsó a buscar siempre nuevos caminos y nuevos colaboradores. se valió hasta el fin de su actividad de Cecchetti como maestro de danza y esporádica mente de Cocteau y de Stravinsky como coreógrafo el primero y músico el segundo. por la innata capacidad que poseían de renovarse constantemente. Empero. sus primeros colaboradores fueron los escenógrafos y figurinistas Léon Bakst y Alexandre Benois.




La primera representación preparada por los bailes rusos tuvo lugar en el Théatre du Chatelet de Paris el 19 de mayo de 1909 y constituyó un verdadero acontecimiento. Con arreglo a la fórmula establecida por Diaghilev. el espectáculo no estaba integrado por un único ballet de acción que ocupase toda la velada. sino por una serie de obras breves y brillantes: "El pabellón de Armida" (música de N. N. Tcherepnin. decorados y trajes de A. Benois); Danzas polovtsianas de «El príncipe Igor» (música de Borodin. decorados y trajes de Roerich) y "El Festín", sobre música de danzas rusas con decorados de Korovin.




La coreografía estaba confiada enteramente a Michel Fokine (1880-1942). Este joven coreógrafo y bailarín, no pudiendo desarrollar su actividad en los teatros imperiales rusos para no estar bajo la dictadura de Petipa, se había impuesto a la atención del grupo artístico que encabezaba el Mir Isskoustva con algunos ballets representados en fiestas de beneficencia y en ensayos escolares; demostrando tendencias modernas. Contrariamente a la concepción estética del ballet romántico. sustentada por Petipa. para el cual el cuerpo de baile sólo tenía una función decorativa y asaz secunda ria. frente a la danzarina solista. Fokine valorizó la masa del cuerpo de baile, que tomó parte en el drama como protagonista recogiendo y ampliando la danza de los solistas.



Anna Pavlova, 1910 Photograph by Herman Mishkin




En la masa de los danzarines. todos ellos rusos y habituados a los más difíciles ejerci cios de escuela. brillaba un trinomio prodigio so: Anna Pavlova, Vatzlav Nijinsky y Tamara Karsavina. a los cuales se debe añadir Ida Rubinstein y Lubov Tchernicheva. entre otros.



En 1910 Fokine creó algunas de sus obras maestras. que continúan en el repertorio mundial: Carnaval de Schumann ; Chopiniana y Las Sílfides sobre música de Chopin ; El pájaro de fuego de Stravinsky y Scherezade de RimskyKorsakov, que interpretó Ida Rubinstein, sobre una espectacular escenografía de L. Bakst, .riquísima en coloridos y fastuosidad oriental.



En 1911 la compañía abandonó San Petersburgo para establecerse en Montecarlo, desde donde inició su carrera internacional. Fokine permaneció al lado de Diaghilev hasta el año siguiente, después se separó de él y formó una compañía propia que se estableció primero en San Petersburgo y más tarde en los mayores teatros de Europa y de América, realizando esporádicos retornos en rappresentance.




Todos los ballets de este primer periodo, que comprende, además de los ya mencionados, El espectro de la rosa, Sadko y Petruchka, pueden ser definidos, salvo, tal vez, el último, como neorománticos y su larga vida se debe no sólo a la novedad de la coreografía, sino también a su expresividad, que consiguió plasmar la verdadera esencia del Romanticismo de un modo más profundo y universal que los propios ballets de 1840. A ellos se debe que se renovase el prestigio de los danzarines, durante muchos años no sólo olvidados sino menospreciados, llevándolos a desempeñar el importante papel que ya habían desempeñado antes del siglo XIX. Nijinsky, su gran intérprete, fue proclamado el mejor danzarín de todos los tiempos.


Nijisky and Pavlova



Después que Fokine hubo abandonado la compañía, Diaghilev, siempre ansioso de no vedad y temeroso de convertirse en esclavo del éxito, confió la dirección coreográfica a Nijinsky o, mejor dicho, la asumió él mismo, en vista de que el débil carácter de aquel adolescente de dotes extraordinarias, se había apoderado de su prepotente voluntad. La orden de Diaghilev era: «Danza con tus piernas, pero con mi cabeza).




Dos entre los ballets de este periodo transitorio, durante el cual Diaghilev intentó asumir el pleno mando artístico de las representaciones, hicieron época: "L ' apres midi d'un faune" sobre música de Debussy, que causó es cándalo por su carácter erótico, y Le sacre du Printemps de Stravinsky, que desencadenó un huracán de protestas y también de entusiastas aprobaciones por la novedad de la música y la fuerza bárbara y primitiva de las danzas. Sobre fondos sin edad, concebidos por Diaghilev en colaboración con el pintor Roerich, los cuerpos se animaban lentamente, respondiendo a la llamada de la tierra, con una especie de oscuro ardor, para acabar después desgarrados por los ritmos brutales y frenéticos, revueltos en una danza salvaje.




De este primer experimento tan discutido, nació una nueva orientación coreográfica, sugerida por la música de Stravinsky, que por su propia naturaleza conducía a eliminar los movimientos de origen académico.La guerra aumentó el número de los componentes de la compañía que la fueron abandonando y provocó profundos cambios en el plan estético y en el organizativo.



De este modo se inició para los ballets rusos un nuevo periodo llamado «de la escuela de París); en el que ya no fueron específicamente rusos sino internacionales. La compañía emprendió viajes por el mundo, enriquecida con nuevos reclutas que vinieron a sustituir a los desertores: Anna Pavlova desenvolvía su carrera triunfal desde hacía años, fuera del ámbito de los ballets rusos; así también Ida Rubinstein y Nijinsky, que durante una gira por la Argentina se había casado contra la voluntad de Diaghilev, había sido brutalmente despedido. Más tarde se reconcilió con su mecenas, pero «el dios de la danza) del que, durante muchos años, se recordaron como prodigiosas sus interpretaciones de "El Espectro de la Rosa" y de Narciso, no era ya, a la sazón, el mismo de antes y su razón perturbada iba ofuscándose cada vez más; murió en Londres, el 9 de abril de 1950.



La condesa de Noailles escribió a propósito de su arte: «Sólo él poseyó el don de aquella dura y brutal ligereza que tiene de la fiera y del pájaro espantado, que en su salto encuentra el techo de la jaula, obstáculo invisible para los espectadores.) En cuanto a Anna Pavlova fue una de las últimas que mantuvo en el mundo el prestigio difícil de la danza clásica. Su fe en el destino y en la finalidad superior de la danza, hizo de ella una artista, cada una de cuyas apariciones, llevó en sí la marca de una interna elaboración y de un logrado equilibrio entre la expresión y los medios técnicos. De constitución frágil y delicada, estuvo siempre dominada por preocupaciones de orden físico, temiendo todo peso excesivo incluso en la elección de los trajes; por esta razón acaso el sentimiento en ella venció la técnica. Sobresalió en "La Muerte del Cisne", "Vals Triste", "La Bella Durmiente" y "Giselle".



Portrait of Leonid Massin. 1914 por León Baskt



A partir de 1915 los espectáculos más importantes Massine fue el coreógrafo de la compañía desde 1915 hasta 1920 y la Skolova, la Lopoukhova y OIga Spessivtseva, que más tarde llegó a primera bailarina absoluta de la Opera de París, fueron las danzarinas. El Binomio Benois Bakst, pese a ser excelente, fue suplantado por pintores de fama europea como Picasso, Matisse, Miró, Derain y Ernst, de una audacia comparable a la de músicos como Satie y Stravinsky, debiendo representar la escenografía, para el pintor moderno, según el concepto de Diaghilev, lo que el fresco había constituido para el pintor renacentista.



Pero también viejas y antiguas músicas fueron presentadas de nuevo al público: "La Bottega Fantástica", música de Rossini orquestada por Respighi con decorados de Derain, "La Bella Durmiente del Bosque", en la vieja edición, con coreografía de Petipa y decorados de Bakst; "Cimarosiana", orquestada por Respighi y "Pulcinella" de Stravinsky, sobre música de Pergolesi, con decorados de Picasso.



Bronislava Nijinska - Born January 1891, Minsk



En 1920, también Massine, que habla demostrado máxima habilidad en la estilizción cómicosatírica, abandonó a Diaghilev, llevándose consigo una parte de la compañía. Entonces Diaghilev se volvió hacia Bronislava Nijinska, hermana del danzarín y con ella la coreografía tomó una nueva orientación. Si bien formada en la impecable y clásica escuela de San Petersburgo, Bronislava Nijinska se alejó de las figuras y de los pasos clásicos sustituyéndolos con figuras tomadas a prestado, del jazz, del musichall y de los movimientos propios de los deportes.




Empero los dos ballets "Renard" y "Noces" (1923), no tuvieron el éxito que se esperaba, revelándose la música de Stravinsky cada vez más refractaria a ser interpretada coreográficamente, lo que conduciría a los ballets rusos a tratar de librarse de la música todo lo posible e intentar la creación de fórmulas de compromiso entre una técnica clásica de base y nuevas invenciones expresivas.



Referências Bibliográficas

CIUDAD DE LA DANZA. El Ballet en el Siglo XX. Disponível em: http://www.ciudaddeladanza.com/bilbiodanza/historiadanza/s20/s20.html. Acesso em: 3 nov. 2008.

DANZA BALLET. El Ballet Russo. Disponível em: http://www.danzaballet.com/modules.php?name=News&file=article&sid=1407. Acesso em: 3 nov. 2008.

A Era Diaghilev

La compañía de ballet más influyente del siglo XX. El legendario empresario Diaghilev, el genio de Nijinksy y la modernidad de Igor Stravinski.

Los Ballets Clásicos Russes fueron fundados en París en 1909, pero traían tras de sí una larga historia, tras haber atravesado varios continentes, abarcando los cursos de la vida de muchos de los bailarines más grandes de su historia. Presentamos a a continuación todas sus producciones y sus principales bailarines.

Por Carolina de Pedro Pascual



Los Ballets Rusos fue una célebre compañía de ballet creada en 1907 por el empresario ruso Sergei Diaghilev, con los mejores integrantes del Ballet Imperial del Teatro Mariinsky de San Petersburgo, dirigidos por el gran coreógrafo Marius Petipa. Desde 1909, la compañía comienza sus giras internacionales y en 1911 se independiza de los Ballets Imperiales. Se convierta en una compañía independiente, residente primero en el Théâtre Mogador de París, y luego en Monte Carlo, París y Londres.

Causó sensación en Europa Occidental gracias a la gran vitalidad de la escuela rusa comparada con el ballet que se hacía en Francia en aquella época. Se convirtió en la compañía de ballet más influyente del siglo XX, y su influencia, de una u otra manera, perdura hasta el día de hoy, conservándose el espíritu más adelante en los Ballets del marqués de Cuevas.


Las giras


La primera temporada de los Ballets Russes tuvo lugar en el Théâtre du Châtelet, del 18 de mayo al 18 junio de 1909. Cada año, más o menos por las mismas fechas, la compañía volvió a París, al principio al Théâtre du Châtelet, más tarde a otros teatros.

A partir de 1911, la troupe da también representaciones en Roma, Viena, en el «Grand Théâtre» de Ginebra, Barcelona y Madrid. Baila igualmente en América del Sur desde 1913; en los Estados Unidos desde 1915; tras la Primera Guerra Mundial, actúan en Bélgica entre 1922 y 1928; en Lausana y Berna en 1923; en los Países Bajos en 1924. La última representación de la compañia se dio en Vichy el 4 de agosto de 1929.

  • 1909 - París.
  • 1910 - Bruselas - París.
  • 1911 - París - Londres - Monte Carlo - Roma.
  • 1912 - Berlín - Budapest - Londres - París - Viena.
  • 1913 - América del Sur - Londres - Lyon - Monte Carlo - París - Viena.
  • 1914 - Londres - París.
  • 1915 - Estados Unidos - Ginebra - Italia.
  • 1916 - Estados Unidos.
  • 1917 - América del Sur - Barcelona - Estados Unidos - París - Roma.
  • 1918 - Barcelona - Madrid.
  • 1919 - Londres - París.
  • 1920 - París - Roma
  • 1921 - Ginebra - Lyon - París - Roma.
  • 1922 - Amberes - Bruselas - Ginebra - Ostende - París- Viena.
  • 1923 - Amberes - Berna - Ginebra - Lausana - Monte Carlo - París.
  • 1924 - Amsterdam - La Haya - Monte Carlo - París- Rotterdam.
  • 1925 - Barcelona - París.
  • 1926 - Londres - Monte Carlo - París - Viena.
  • 1927 - Londres - Monte Carlo - París
  • 1928 - Bruselas - París.
  • 1929 - Londres - París - Vichy.

El fin de la era Diaghilev

Nacido en Novgorod en 1872, este hombre que había de tener tan grande importancia en el desarrollo del ballet, se estableció en San Petersburgo cuando contaba unos diecisiete años de edad, para completar los estudios de derecho, y allí fue introducido en el grupo de que hemos hablado. Pronto Diaghilev, a pesar de no ser pintor, ni músico, ni escritor, se vio llevado a dirigir aquel cenáculo de artistas. Al raro don de saber descubrir el talento de los otros unía una sed apasionada de conocimientos, una singular tenacidad y una potencia animadora de primer orden.

Empezó organizando una exposición de pintores lmpresionistas (1899), después otra de retratos históricos (1905) y por último intentó la conquista de París con una exposición de pintores rusos en la que reunió lienzos de todo género, desde los antiguos iconos hasta cuadros de jóvenes desconocidos, de San Petersburgo. Al año siguiente organizó en la Opera una serie de conciertos en los que dio a conocer la música de «Los Cinco» y en 1908 hizo representar Boris Godunov interpretado por Chaliapin, que produjo enorme impresión.

Secundando las tendencias de los amigos artistas, volvió su atención hacia la música y los decorados que, considerados hasta entonces elementos secundarios, saltaron a primer plano, colaborando a la par con la coreografía. Ya no se trató de baile acompañado de música, o de música interpretada por la danza. sino de una forma nueva en la cual «la plástica del gesto y la rítmica del sonido eran como generadas la una por la otra» (Champigneulle). En una palabra: la historia del Ballet Ruso que durante veinte años dominó los escenarios de todos los teatros del mundo, no sólo es la historia del ballet en aquel periodo sino la historia de todo un movimiento estético.

Después de la muerte de Diaghilev —Venecia, 19 de agosto de 1929— la propiedad de la compañía fue reclamada por los acreedores, y los bailarines se dispersaron. En los años siguientes, la compañía (sólo de nombre) fue revivida como el Ballet Ruso de Monte Carlo (con el que los nombres de George Balanchine y Tamara Toumanova estuvieron asociados) y como el Original Ballet Russe. Pese a todas las tentativas de Serge Lifar y de Boris Kochno, la troupe no sobrevivió a su fundador.




Ballet Ruso, de August Macke (1912).


Los bailarines

Los principales bailarines y bailarinas de la compañía fueron:

  • George Balanchine (también coreógrafo).
  • Adolphe Bolm (también coreógrafo).
  • Carlotta Brianza
  • Enrico Cecchetti
  • Anton Dolin
  • Lubova Egorova
  • Michel Fokine (también coreógrafo).
  • Vera Fokine
  • Stanislas Idzikowski
  • Tamara Karsavina
  • Mathilde Kschessinska
  • Serge Lifar (también coreógrafo).
  • Lydia Lopokova
  • Alicia Markova
  • Léonide Massine (también coreógrafo).
  • Vaslav Nijinski (también coreógrafo).

Los otros artistas

Los espectáculos revelaron también al público el talento de grandes compositores:

  • Compositores rusos: Módest Mussorgski, Piotr Ilich Chaikovski Alexander Borodin, Serguéi Prokófiev, Igor Stravinsky, Nikolái Rimski-Kórsakov, Anton Arenski, Nikolai Tcherepnin, Maximilien Steinberg, Anatoli Liadov y Mily Balakirev.
  • Compositores franceses: Maurice Ravel, Claude Debussy, Francis Poulenc, Erik Satie, Darius Milhaud, Georges Auric, Reynaldo Hahn, Florent Schmitt, Gabriel Fauré y Henri Sauguet.
  • Otros Compositores: Richard Strauss, Manuel de Falla, Ottorino Respighi y Vittorio Rieti
Para realizar la escenografía —decorados y vestuario— Diaghilev trabajo fundamentalmente con Léon Bakst y Alexandre Benois, pero, tras la Primera Guerra Mundial, prefirió colaborar con otros artistas, como los pintores Pablo Picasso, Henri Matisse, Georges Braque, André Derain, Maurice Utrillo, Georges Rouault, Marie Laurencin, Odilon Redon, Giorgio de Chirico, José Maria Sert, Nicholas Roerich, Natalia Goncharova, Ivan Bilibin, Alexandre Golovin y Pavel Tchelitchev.



Repertorio


Fecha - Título - Compositor - Teatro
Coreógrafo
Escenografía
y diseño
Dirección


1909 Danzas Polovetsianas del Príncipe Igor
- Alexander Borodin - París, Le Châtelet (19 mayo)
Michel Fokine - Nicholas Roerich

Emile Cooper


1909 Le Festin
Suite de danses (extractos de ballets del repertorio) Rimski, Glinka, Tchaikovski, Glazunov, Mussorgski - París, Le Châtelet (19 mayo)
Michel Fokine y Marius Petipa

Léon Bakst y Alexandre Benois (y otros)

Emile Cooper


1909 Le Pavillon d'Armide
- Nikolai Tcherepnin - París, Le Châtelet (19 mayo)
Michel Fokine - Alexandre Benois
Nikolai Tcherepnin

1909 Les Sylphides (Rêverie romantique en un acto)
- Frédéric Chopin (orch.: Stravinski, Glazunov, Liadov,
Sokolov, Tanaeiev) -
París, Le Châtelet (2 junio)
Michel Fokine
Alexandre Benois
Nikolai Tcherepnin

1909 Cléopâtre
- Anton Arenski, Taneiev, Rimski, Mussorgski, Glinka, Tchrepenine - París, Le Châtelet (2 junio)
Michel Fokine
Léon Bakst
Nikolai Tcherepnin

1910 Carnaval
- Robert Schumann (orch.: Rimski, Liadov, Tchepepine, Glazunov) - París, Opera (20 mayo)
Michel Fokine
Léon Bakst
Nikolai Tcherepnin

1910 Schéhérazade - Nikolái Rimski-Kórsakov - París, Opera (4 junio)
Michel Fokine
Léon Bakst
Nikolai Tcherepnin

1910 Giselle
- Adolphe Adams - París, Opera (18 junio)
Michel Fokine
Alexandre Benois -

Paul Vidal

1910 El pájaro de fuego - Igor Stravinski - París, Opera (25 junio)
Michel Fokine Alexandre Golovin, Léon Bakst
Gabriel Pierné

1910 Les orientales - Glazunov, Sinding, Arensky, Grieg, Borodin - París, Opera (25 junio)
Michel Fokine Léon Bakst
Nikolai Tcherepnin

1911 Le spectre de la rose - Carl Maria von Weber - Monte Carlo, Casino (19 abril) - París, Le Châtelet (6 junio) Michel Fokine
Léon Bakst

Nikolai Tcherepnin

1911 Narcise - Nikolai Tcherepnin - Monte Carlo, Casino (26 abril) - París, Le Châtelet (6 junio)
Michel Fokine
Léon Bakst
Nikolai Tcherepnin

1911 Sadko au royaume sous-marin - Nikolái Rimski-Kórsakov - París, Le Châtelet (6 junio)
Michel Fokine
Boris Anisfeld
Nikolai Tcherepnin

1911 Petrushka - Igor Stravinski - París, Le Châtelet (13 junio)
Michel Fokine
Alexandre Benois

Pierre Monteux

1911 El lago de los cisnes - Tchaikovski - Londres, Covent Garden (30 noviembre)
Michel Fokine (según Petipa)
Alexandre Benois
Pierre Monteux

1912 Le Dieu Bleu. Legende hindu (según Cocteau y Madrazo) - Reynaldo Hahn - París, Le Châtelet (13 mayo) Michel Fokine
Léon Bakst
Désiré-Emile Inghelbrecht

1912 Thamar - Mily Balakirev - París, Le Châtelet (20 mayo)
Michel Fokine
Léon Bakst

Pierre Monteux

1912 L'après-midi d'un faune - Claude Debussy - París, Le Châtelet (29 mayo)
Vaslav Nijinsky
Léon Bakst - Odilon Redon
Pierre Monteux

1912 Daphnis et Chloé - Maurice Ravel - París, Le Châtelet (8 junio)
Michel Fokine
Léon Bakst
Pierre Monteux

1913 Jeux - Claude Debussy - París, Champs-Élysées (15 mayo)
Vaslav Nijinsky
Léon Bakst
Pierre Monteux

1913 La consagración de la primavera - Igor Stravinski - París, Champs-Élysées (29 mayo)
Vaslav Nijinsky
Nicholas Roerich
Pierre Monteux

1913 Tragédie de Salomè - Florent Schmitt - París, Champs-Élysées (12 junio)
Boris Romanov
Serguei Soudeikin
Pierre Monteux

1914 Papillons - Robert Schumann - Monte Carlo, Casino (16 abril)
Michel Fokine
Mstislav Doboujinsky - Léon Bakst
Pierre Monteux

1914 La Légende de Joseph - Richard Strauss - París, Opera (14 mayo)
Michel Fokine
José María Sert - Léon Bakst
Richard Strauss

1914 Le Coq d'Or - Nikolái Rimski-Kórsakov - París, Opera (24 mayo)
Michel Fokine
Natalia Goncharova
Pierre Monteux

1914 Le Rossignol - Igor Stravinski - París, Opera (26 mayo)
Boris Romanov
Alexandre Benois
Pierre Monteux

1914 Midas - Maximilien Steinberg - París, Opera (2 junio)
Michel Fokine
Mstislav Doboujinsky
René Baton

1915 Soleil de Nuit - Nikolái Rimski-Kórsakov - Ginebra, Grand-Théâtre (20 diciembre)- París, Opéra (29 diciembre)
Leonide Massine

Mikhail Larionov
Ernest Ansermet

1916 Las Meninas - Gabriel Fauré - San Sebastian, Maria Eugenia (21 agosto) - París, Le Châtelet (25 mayo)
Léonide Massine
Carlo Socrate - José Maria Sert
Ernest Ansermet

1916 Kikimora. Cuento de hadas ruso - Anatoli Liadov - San Sebastian, Maria Eugenia (25 agosto)
Léonide Massine
Mikhail Larionov
Ernest Ansermet

1916 Till Eulenspiegel - Richard Strauss - Nueva York, Manhattan Opera House (23 octubre)
Vaslav Nijinsky
Robert E. Jones
Anselm Goethe

1917 Feu d'artifice - Igor Stravinski - Roma, Teatro Constanzi (12 abril)
Léonide Massine
Giacomo Balla
Ernest Ansermet

1917 Les femmes de bonne humeur - Domenicco Scarlatti (arr. Vincenzo Tommasini) - Roma, Teatro Constanzi (12 abril)
Léonide Massine
Léon Bakst
Ernest Ansermet

1917 Les contes russes - Anatoli Liadov - París, Le Châtelet (11 mayo)
Léonide Massine
Mikhail Larionov - Natalia Goncharova
Ernest Ansermet

1917 Parade (poema de Jean Cocteau) - Erik Satie - París, Le Châtelet (18 mayo)
Léonide Massine
Pablo Picasso
Ernest Ansermet

1919 La Boutique fantastique - Gioacchino Rossini - Londres, Teatro La Alhambra (5 julio) - París, Opéra (24 diciembre)
Léonide Massine
André Derain
Henry Delfosse

1919 El sombrero de tres picos - Manuel de Falla - Londres, Teatro La Alhambra (22 julio) - París, Opéra (23 enero 1920)
Léonide Massine
Pablo Picasso
Ernest Ansermet

1920 Le Chant du rossignol - Igor Stravinski - París, Opera (2 febrero)
Léonide Massine
Henri Matisse
Ernest Ansermet

1920 Pulcinella - Igor Stravinski - París, Opera (15 mayo)
Léonide Massine
Pablo Picasso
Ernest Ansermet

1920 Astuce fémenine Domenico Cimarosa - París, Opera (27 mayo)
Léonide Massine

José Maria Sert
Ernest Ansermet

1920 La consagración de la primavera - Igor Stravinski - París, Champs-Élysées (15 diciembre)
Léonide Massine
Nicholas Roerich
Pierre Monteux

1921 Chout - Sergei Prokofiev - París, Galerie-Lyrique (17 mayo)
Mikhail Larionov - Thadée Slavinsky
Mikhail Larionov
Ernest Ansermet

1921 Cuadro Flamenco Tradicional (orch.: Falla) - París, Galerie-Lyrique (17 mayo)
Tradicional
Pablo Picasso
Maria de Albaícin

1921 La Bella Durmiente del Bosque - Piotr Ilich Chaikovski - Londres, Teatro La Alhambra (2 noviembre)
Marius Petipa (reconstruido por Nicolas Sergueiev)
Léon Bakst
Gregor Fitelberg

1922 La boda de la Bella Durmiente del Bosque - Piotr Ilich Chaikovski - París, Opera (18 mayo)
Marius Petipa (reconstruido por Nicolas Sergueiev y Bronislava Nijinsky)
Alexandre Benois - Goncharova
Gregor Fitelberg

1922 Renard - Igor Stravinski - París, Opera (18 mayo)
Bronislava Nijinska
Mikhail Larionov
Ernest Ansermet

1922 Mavra - Igor Stravinski - París, Opera (3 junio)
Bronislava Nijinska
Leopold Survage
Gregor Fitelberg

1923 Les Noces - Igor Stravinski - París, Galerie-Lyrique (13 julio)
Bronislava Nijinska
Natalia Goncharova
Ernest Ansermet

1924 Les tentations de la bergère ou l'amour vaincu - Michel de Montéclair (orch.: Henri Casadesus
Monte Carlo, Casino (3 enero) - París, Champs Elysées (26 junio)
Bronislava Nijinska
Juam Gris
Eduard Flament

1924 Le medecin malgre lui - Charles Gounod - Monte Carlo, Casino (5 enero)
Bronislava Nijinska
Alexandre Benois
Eduard Flament

1924 Les Biches - Francis Poulenc
Monte Carlo, Casino (6 enero) - París, Champs Elysées (26 mayo)
Bronislava Nijinska
Marie Laurencin
Eduard Flament

1924 Cimarosiana - Domenico Cimarosa - Monte Carlo, Casino (8 enero)
Leonide Massine
José Maria Sert
Eduard Flament

1924 Les Fâcheux - Georges Auric - Monte Carlo, Casino (19 enero) - París, Champs Elysées (4 junio)
Bronislava Nijinska
Georges Braque
Edouard Flamment (reprise André Messager)


1924 Una noche en el monte pelado (Une nuit sur le Mont Chauve) - Modest Mussorgski - Monte Carlo, Casino (13 abril)
Bronislava Nijinska
Natalia Goncharova
Eduard Flament

1924 Mercure - Erik Satie - París, Teatro de La Cigale (15 junio) (Soirées du comte de Beaumont)
Léonide Massine
Pablo Picasso
Roger Désormière

1924 Le train bleu. (Opereta según Jean Cocteau) - Darius Milhaud - París, Champs Élysées (24 junio)
Bronislava Nijinska
Henri Laurens - Coco Chanel - Pablo Picasso
Pierre Monteux

1925 Zéphyr et Flore - Vladimir Doukelsky - Monte Carlo, Casino (28 abril) - París, Gaieté-Lyrique (15 junio)
Léonide Massine
Georges Braque
Marc-Cesar Scotto

1925 Le Chant du rossignol - Igor Stravinski - París, Gaiete-Lyrique (17 junio)
George Balanchine
Henri Matisse
Ernest Ansermet

1925 Les matelots. Ballet de Boris Kochno - Georges Auric - París, Gaieté-Lyrique (17 junio)
Léonide Massine
Pedro Pruna
Marc-Cesar Scotto

1925 Barabau - Vittorio Rieti - Londres, Coliseum (11 diciembre) - París, Teatro Sarah Bernhardt (25 mayo) George Balanchine
Maurice Utrillo
Roger Désormière

1926 La Pastorale - Georges Auric - París, Teatro Sarah Bernhardt (29 mayo)
George Balanchine
Pedro Pruna
Roger Désormière

1926 Jack in the Box - Erik Satie - París, Teatro Sarah Bernhardt (3 junio)
George Balanchine
André Derain
Roger Désormière

1927 La chatte - Henri Sauguet - Monte Carlo, Casino (30 abril) - París, Teatro Sarah Bernhardt (27 mayo) George Balanchine
Naum Gabo - Antoine Pevsner
Marc-Cesar Scotto

1927 Mercure - Erik Satie - París, Teatro Sarah Bernhardt (1 junio)
Léonide Massine
Pablo Picasso
Roger Désormière

1927 Pas d'acier - Sergei Prokofiev - París, Teatro Sarah Bernhardt (7 junio)
Léonide Massine
George Jaculov
Roger Désormière

1928 Ode - Nicolas Nabokov - París, Teatro Sarah Bernhardt (6 junio)
Léonide Massine
Peter Tchelichev - Pierre Charbonnier
Roger Désormière

1928 Apollon musagète - Igor Stravinski - París, Teatro Sarah Bernhardt (12 junio)
George Balanchine
André Bauschant - Coco Chanel
Igor Stravinski

1928 The Gods go a-beggining (Les Dieux mendiants) Georg Friedrich Haendel (arr. Sir Thomas Beecham) Londres, His Majesty's Theatre (16 julio)- París, Opera (2 diciembre)
George Balanchine
Léon Bakst - Juan Gris
Sir Thomas Beecham

1929 Le Bal - Vittorio Rieti - Monte Carlo, Casino (9 mayo) - París, Teatro Sarah Bernhardt (28 mayo)
George Balanchine
Giorgio de Chirico
Marc-Cesar Scotto

1929 Renard - Igor Stravinski
París, Teatro Sarah Bernhardt (21 mayo)
Serge Lifar
Mikhail Larionov


Cronología: www.cmi.univ-mrs.fr
Selección de imagenes por Danza Ballet.
© 2006 - 2008 Danza Ballet




Referências Bibliográficas

PASCUAL, Carolina de Pedro. La Era Diaghilev. Danza Ballet. Barcelona, 13 jul. 2007. Disponível em: http://www.danzaballet.com/modules.php?name=News&file=article&sid=1366. Acesso em: 3 nov. 2008.

Renard (1922)

Larionov, Makhail. Desenho do figurino de Renard, 1922.


Referências Bibliográficas

WIKIPEDIA. Renard (Stravisnky). Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Renard_(Stravinsky). Acesso em: 3 nov. 2008.

Danças Polovtsianas do Príncipe Igor (1909)

Desenho de figurino de Konstantin Korovin para a personagem Igor, 1909. Figurinos de Nicholas Roerich.


Desenho de figurino de Konstantin Korovin para a personagem Konchakovna, 1909. Figurinos de Nicholas Roerich.



Referências Bibliográficas

WIKIPEDIA. Prince Igor. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Prince_Igor. Acesso em: 3 nov. 2008.