O ballet só entrou definitivamente na vida de Serge Diaghilev no dia em que ele assistiu a famosa bailarina italiana Virgínia Zucchi dançar no Teatro Imperial de São Petersburgo. Seu primeiro trabalho no novo setor foi a supervisão da remontagem completa do ballet Sílvia. No primeiro semestre de 1909, promoveu com êxito absoluto a temporada do Ballet Russo do Teatro Chatelet de Paris, chamando a atenção pela suntuosidade do espetáculo e pela perfeição do conjunto que tinha em seu elenco: Vaslav Nijisnky, Anna Pavlova, Michel Fokine, Tamara Karsavina, Adolph Bolm, Vera Karalli, Mikhail Mordkin. Esses espetáculos marcaram o início de uma revolução da arte teatral do Ocidente, particularmente no ballet.
Exibindo-se em vários teatros do Ocidente, a companhia de Ballets Russes de Diaghilev estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1913, com La Sylphide, Le Spectre de la Rose, Le Pavillon d'Armide e Danças Polovtsianas do Príncipe Ígor.
No começo da Grande Guerra de 1914, Diaghilev permaneceu um ano em Veneza, mudando-se depois para a Suíça, onde recebeu convite de Otto Kahn, diretor do Metropolitan Opera House, para se apresentar nos Estados Unidos. Essas turnês alcançaram retumbante sucesso com reprises anuais. O Principiado de Mônaco contratou a Companhia de Diaghilev em 1923 para a Ópera de Monte Carlo, com o novo nome de Ballets Russes de Monte Carlo.
Referências Bibliográficas
JARDIM, Dolores Quintão. Serge Diaghilev. A Magia da Dança, 4 dez. 2007. Disponível em: http://amagiadoballet.blogspot.com/2007/12/serge-diaghilev.html. Acesso em: 3 nov. 2008.
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