quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Chout (1921)

Figurinos de Chout, design de Mikhail Larionov, Ballets Russos, Paris, 1921.
Foto de Nils-Albert Eriksson

Chout (bufão, em russo) foi dirigido e escrito por Sergei Prokofiev (1891-1953) sobre uma história macabra da tradição russa. Um bufão convence outros sete bufões de que ressucitou sua esposa, depois de tê-la matado, com a ajuda de um chicote mágico. Ele então vende o chicote por um bom preço e, quando todos eles falham na tentativa de ressucitar suas esposas depois de tê-las matado, procuram vingança.


Figurino da esposa do bufão para o ballet Chout. Mikhail Larionov, 1921

Todo o figurino, adereços, cenários e a coreografia foram realizados pelo artista plástico Mikhail Larionov (1881-1964), porque naquele momento particular não havia um único coreógrafo na companhia recém-fundada de Diaghilev.


O vestido da esposa é mais uma construção do que um figurino propriamente dito. Ele é feito sobre suportes de cana-da-índia e o tamanha e a escaa da decoração é exagerada. Os figurinos eram pesados e complexos e os bailarinos só os vestiram quando Diaghilev ameaçou multá-los se não os usassem. Os críticos reclamaram que as cores caleidoscópicas e as formas angulares dos detalhes eram tão deslumbrantes que quase feriam os olhos e os figurinos ficavam perdidos entre eles.

Todo o figurino foi feito com o mais barato dos tecidos, o que provavelmente reflete a situação financeira daquele momento na companhia. Pode ser também que Diaghilev achasse que o ballet não iria durar e não estivesse disposto a investir muito dinheiro nele.


Descrição

Figurino de camponês russo estilizado, com saia de corte excêntrico estruturada em cana-da-índia, a base de feltro branco com folhas assimétricas e apliques geométricos em vermelho, azul, verde e amarelo; o corpete é separado, em uma peça com mangas, deliberadamente moldado de maneira grotesca. Três botões revestidos de cetim vermelho atrás e na frente do pescoço. Kokoshnik estilizado estruturado em cana-da-índia com aplique de folhas e divisas invertidas em algodão amarelo costurado com linha de algodão azul.

Costureira
Lydia Sokolova



Referências Bibliográficas

WIKIPEDIA. Sergei Prokofiev. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Prokofiev. Acesso em: 1 nov. 2008.

__________. Mikhail Larionov. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Larionov. Acesso em: 1 nov. 2008.

VOICE OF RUSSIA WORLD SERVICE. Ballets by Sergei Prokofiev. 15 mai 2007. Disponível em: http://www.ruvr.ru/main.php?lng=eng&q=11324&cid=109&p=15.05.2007. Acesso em: 1 nov. 2008.

DANSMUSSET. Ballets Russes in Paris. Disponível em: http://www.dansmuseet.nu/english/exhibitions/index.html?information=b-exhibitions-eng.html. Acesso em: 1 nov. 2008.

HILLYER, Linda. Working for Diaghilev. V&A Museum, n. 50, 2005. Disponível em: http://www.vam.ac.uk/res_cons/conservation/journal/number_50/diaghilev/. Acesso em: 1 nov. 2008.

PEOPLE PLAY UK. Costume for Chout. Theatre Museum. Disponível em: http://www.peopleplayuk.org.uk/collections/. Acesso em: 1 nov. 2008.

Workig For Diaghilev

"Working For Diaghilev" [Trabalhando Para Diaghilev] é o nome da exposição que ocorreu de dezembro de 2004 a março de 2005 no Groninger Museum da Holanda. Lynda Hillyer, a responsável por conservação de têxteis do museu, tece algumas considerações a respeito do acervo da exposição:

"O levantamento do figurino revelou a realidade da existência diária dentro da Companhia. Há muitas evidências de stress nos trajes ocasionadas durante a performance; há resquícios de maquiagem e consertos e algumas roupas ainda têm cheiro de suor! Os nomes dos bailarinos sobrevivem dentro de alguns trajes com o segundo e terceiro elenco escritos em russo ou inglês. Carimbos aduaneiros traçam as turnês da Companhia. Mas acima de tudo, os materiais e a construção dos figurinos indicam as fortunas flutuantes do Ballet Diaghilev que algumas vezes levaram à falência dos mecenas. O bordado usado na criação do manto da Coroação para o papel de Chaliapin em 'Boris Godunov' é obra de um profissional de oficina eclesiástica. A excepcional qualidade do trabalho é uma indicação de seu custo. Em contraste, os materiais usados no engenhoso figurino construtivista de Chout (1921), desenhado por Mikhail Larionov, foram feitos com tecido de forro de cortina como é o design de Matisse para o figurino de um mourner de 'Le Chant du Rossignol' (1924) que atualmente faz parte da Exposição de Art Déco."

Figurino para Dama a Espera, do ballet The Sleeping Princess, Léon Bakst, 1921.
Museu n. S.776-1980, foto do Estúdio Fotográfico V&A.
Fgurino para a Esposa do Bufão do ballet Chout, Mikhail Larionov, 1921.
Museu n. S.762-1980,
foto do Estúdio Fotográfico V&A.
Figurino para a ópera Boris Godunov, Alexander Golovine, possivelmente datado de 1908.
Museu n. S.459-1979,
foto do Estúdio Fotográfico V&A.


Referências Bibliográficas

HILLYER, Linda. Working for Diaghilev. V&A Museum, n. 50, 2005. Disponível em: http://www.vam.ac.uk/res_cons/conservation/journal/number_50/diaghilev/. Acesso em: 31 out. 2008.

Le Coq D'or (1914)

Natalia Goncharova
Design da cortina para o Le Coq D'or, 1914


Diaghilev encarregou Goncharova os adereços e figurinos de Le Coq D'or, o último e melhor trabalho do compositor N. Rimsky-Korsakov em 1913. Inicialmente o coreógrafo Michel Fokine ficou preocupado com a escolha graças à reputação notoriamente futurista de Goncharova. No entanto foi precisamente esta notoriedade que atraiu Diaghilev e contribuiu para sua decisão, seu compromisso com a arte moderna garantiria o emprego de artistas "anárquicos". A fase futurista de Goncharova teve uma vida relativamente curta e Fokine teve suas preocupações dissipadas quando de sua visita ao estúdio da artista em Moscou, onde pode ver evidências do caráter nacionalista de sua arte mais apropriadas à sua visão de produção. Àqeuele momento Goncharova estava focalizando sua ateção à arte nativa de seu país, ela investigava os princípios da arte ancestral russa como o ícone, o lubki e outras tradições populares. Ela via valor em uma arte que vinha sendo descartada por seus colegas e compreendeu que deveria converter suas características em uma linguagem do século 20 digna de uma produção teatral.






Anos mais tarde ela relembraria os estudos preliminares que empreendeu antes de produzir os desenhos: "Eu visitei museus arqueológicos, onde fui inspirada por fantasias de camponeses. Descobri tais tesouros como os magníficoa anéis de nossos czares e boyars. Conversei com artesãos. O povo russo tem umgosto inato pela arte. Eles criaram melodias populares que forneceram temas para todos os nossos grandes compositores, como Stravinsky, por exemplo." Aqui Goncharova toca em um aspecto muito importante da produção, a tradição cultural russa, que permeou cada aspecto de sua execução.


Nikolai Rimsky-Korsakov era um ávido colecionador de canções camponesas russas e usou as melodias populares em sua música, enquanto Michel Fokine alegou ter sido influenciado pelas poses da pintura icônica (pictográfica?) enquanto coreografava as formas e sequências dos movimentos de seus bailarinos. Com esses elementos subjacentes à música e à coreografia e com o conhecimento artístico sobre a história russa de Goncharova, houve a colaboração perfeita para recriar a Rússia dos contos-de-fadas em que o poema de Pushkin se desenvolvia.

O próprio formato de Le Coq D'or era incomum, conhecido por ópera-ballet por instigação de Alexander Benois. Benois estava visivelmente frustrado pela falta de expressão e habilidade dramática dos cantores de ópera, então chegou à solução de cantar e atuar adotando um elenco duplo de pessoas, uma para cada função. Os cantores aparecem no palco junto aos bailarinos, posicionados em forma de duas pirâmides de cada lado.

O figurino de Goncharova assinalava o arranjo incomum do elenco com perfeição conferindo aos cantores um vestido de gola alta, de modo a não desviar a atenção dos bailarinos, muito embora olhando seu figurino vívido entendamos que isso seria extremamente difícil.

Le Coq D'or foi um enorme sucesso, não apenas pelo formato e pela unidade "arrusionada" da produção como um todo, mas também pelo visual esplendoroso que exibia. As cores vívidas e suntuosas do figurino de Goncharova foram uma revelação. O puro esplendor da cor mostra Goncharova no auge de sua fase neo-primitivista, que é onde a Goncharova da infância campestre se manifesta.

Ela embutiu claramente a inspiração da arte naive do artesanato camponês no brilho estilizado dos gradientes de cor e nas formas exageradas. A essência de seu design pode ser vista nas formas primitivas, porém altamente decorativas, de brinquedos e vestimentas camponesas.









Figurino do camponês









Figurino do rei






Referências Bibliográficas

HUMANITIES ADVANCED TECHNOLOGY & INFORMATION INSTITUTE. University of Glasgow. Le Coq D'or 1914. Disponível em: http://www.hatii.arts.gla.ac.uk/MultimediaStudentProjects/00-01/9705226m/mmcourse/project/gonch.project/le_coq_d.htm. Acesso em: 31 out. 2008

Estrutura de uma monografia segundo a ABNT

Por Monografia.net


RESUMO

Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.


INTRODUÇÃO

A introdução é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, que fornece informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos.

Em outras palavras, é a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho como do raciocínio a ser desenvolvido.

Como forma de esclarecer nossos clientes a respeito do trabalho desenvolvido por nossa equipe, bem como para explicar como é feita a divisão do texto em capítulos, seções e subseções, a seguir apresentar-se-á comentários sobre a metodologia utilizada, que segue rigorosamente os padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


1 DA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A estrutura de uma monografia compreende as seguintes partes: a) elementos pré-textuais; b) elementos textuais; c) elementos pós-textuais.

1.1 Elementos pré-textuais

São chamados pré-textuais todos os elementos que contém informações e ajudam na identificação e na utilização da monografia.

São considerados elementos pré-textuais de uma monografia:

1) Capa (obrigatório);

2) Contra-capa (obrigatório);

3) Folhe de Aprovação (obrigatória);

4) Dedicatória (opcional);

5) Agradecimentos (opcional);

6) Epígrafe (opcional);

7) Resumo em Língua Vernácula (obrigatório);

8) Resumo em Língua Estrangeira (obrigatório);

9) Sumário (obrigatório).

No que se refere aos elementos pré-textuais, as monografias desenvolvidas por nossa equipe são elaboradas conforme os elementos apresentados supra.

1.2 Elementos textuais

Parte do trabalho em que é exposto o conteúdo da monografia. Sua organização é determinada pela natureza do trabalho. São considerados fundamentais os seguintes elementos:

1) Introdução: é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos;

2) Desenvolvimento: parte principal do texto, descrevendo com detalhes a pesquisa e como foi desenvolvida;

3) Conclusão: é a síntese dos resultados do trabalho e tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

1.3 Elementos pós-textuais

São os elementos que tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não prejudicá-lo, costumam vir apresentados após a parte textual.

Dentre os elementos pós-textuais temos as referências, o glossário, o apêndice, o anexo, o índice.

Dentre os elementos pós-textuais, destacam-se:

1) Referências (obrigatório): conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma e permitir sua identificação individual. As referências bibliográficas das monografias devem seguir o padrão NBR 6023, que fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação;

2) Anexo(s) (opcional): é um texto não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração para a monografia. Em monografias jurídicas, por exemplo, pode-se colocar uma lei de importância fundamental para o entendimento do texto.


2 DA APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A seguir está descrito o padrão recomendado pela ABNT (NBR 14724), que foi elaborado para facilitar a apresentação formal dos trabalhos acadêmicos.

2.1 Formato e margens

Os trabalhos devem ser digitados em papel branco A4 (210 mm x 297 mm), digitados em uma só face da folha.

De acordo com a NBR 14724, o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.

Com relação às margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm à esquerda e na parte superior, e de 2 cm à direita e na parte inferior.

2.2 Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo, exceto nas citações diretas separadas do texto (quando com mais de três linhas), nas notas de rodapé, nas referências no final do trabalho e na ficha catalográfica.

As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços duplos.

2.3 Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

2.4 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.

2.4.1 Numeração Progressiva

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto.

Exemplo:

1 Seção Primária – (TÍTULO 1)

1.1 Seção Secundária – (TÍTULO 2)

1.1.1 Seção terciária – (Título 3)

1.1.1.1 Seção quartenária – (Título 4)

1.1.1.1.1 Seção quinária – (Título 5)

Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão quinária.

Importante ressaltar, também, que os títulos das seções primárias – por serem as principais seções de um texto, devem iniciar em folha distinta.

Os títulos sem indicativo numérico, como agradecimentos, dedicatória, resumo, abstract, referências e outras, devem ser centralizados.


3 DAS CITAÇÕES

Esta seção aborda o assunto das citações, que trata-se da menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

O autor utiliza-se de um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo literalmente (citação direta), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo (citação indireta), ou extrair uma informação de uma fonte intermediária.

De acordo com a NBR 14724 (AGO 2002), recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, entre outros elementos.

O item 5.6 da NBR 14724 orienta que “as citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520”. Portanto, as regras referentes à citações, que podem ser diretas ou indiretas, se encontram na NBR 10520 (AGO 2002).

3.1 Citações diretas

Para citações diretas com mais de três linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda. A citação ficaria da seguinte forma:

Para viver em sociedade, necessitou o homem de uma entidade com força superior, bastante para fazer as regras de conduta, para construir o Direito. Dessa necessidade nasceu o Estado, cuja noção se pressupõe conhecida de quantos iniciam o estudo do Direito Tributário. (MACHADO, 2001, p. 31).

Importante observar que nas citações indiretas deve-se colocar o sobrenome do autor (em letra maiúscula), o ano da publicação da obra e o número da página onde foi retirado o texto.

Por outro lado, na lista de referências bibliográficas, ou seja, no final da monografia, deverá constar a referência completa da seguinte forma:

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. A seguir, temos o exemplo deste tipo de citação:

Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a vaidade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano”.

Na lista de referências:

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.

3.2 Citações indiretas

Citações indiretas (ou livres) são a reprodução de algumas idéias, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto original. Não necessita de aspas. A seguir, alguns exemplos de citações indiretas:

De acordo com Machado (2001), o Estado, no exercício de sua soberania, exige que os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita, instituindo tributos. No entanto, a instituição do tributo é sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme os termos estabelecidos na Constituição Federal brasileira, na qual se encontram os princípios jurídicos fundamentais da tributação.

Conforme visto supra, nas citações indiretas, diferentemente da citações diretas, não é necessário colocar o número da página onde o texto foi escrito.

3.3 Notas de rodapé

No que se refere a notas de rodapé, de acordo com a NBR 10520, deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações do texto e o numérico para notas explicativas.

As notas de rodapé podem ser conforme as notas de referência (ver tópico 3.5) e devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.

Exemplos:

_____________________

1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).

2 Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

3.4 Notas de referência

Ao fazer as citações, o autor do texto pode fazer a opção de colocar notas de referência, que deverá ser feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.

Exemplo: No rodapé da página:

_____________________

8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.

Conforme visto supra, a primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, deve ter sua referência completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, podendo ser adotadas expressões para evitar repetição desnecessária de títulos e autores em nota de rodapé.

As expressões com abreviaturas são as seguintes:

a) apud – citado por;

b) idem ou Id. – o mesmo autor;

c) ibidem ou Ibid. – na mesma obra;

d) sequentia ou et. seq. – seguinte ou que se segue;

e) opus citatum, opere citato ou op. cit. – na obra citada;

f) cf. – confira, confronte;

g) loco citato ou loc. cit. – no lugar citado;

h) passim – aqui e ali, em diversas passagens;

3.5 Notas explicativas

Notas explicativas são as usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou considerações complementares que não possam ser incluídas no texto, devendo ser breves, sucintas e claras. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, únicos e consecutivos e não se inicia a numeração a cada página.


4 DAS REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório e imprescindível da monografia, elaborado de acordo com a NBR 6023.

Entende-se por referências o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma a permitir sua identificação individual.

As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares.

4.1 Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais são estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Exemplo:

STORINO, Sérgio Pimentel. Odontologia preventiva especializada. 1. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1994.

4.2 Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais, desde que sua utilização contribua para a identificação do documento.

Exemplo:

CRUZ, Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonçalvez; MENDES, Maria Tereza Reis. Publicações periódicas científicas impressas: NBR 6021 e 6022. Maringá: Dental Press, 2002.

NOTA – Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

4.3 Regras Gerais

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Os modelos de referências estão exemplificados na NBR 6023. A seguir, alguns exemplos de referências usadas mais comumente em nossas monografias.

4.3.1 Livro

CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.

4.3.2 Artigo de revista

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

4.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

MARQUES, Renata Ribeiro. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito Brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a. 6, n. 52, nov. 2001. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2003.

4.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. RT Legislação.


CONCLUSÃO

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. Em outras palavras, a conclusão é a síntese dos resultados da monografia. Tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

O autor poderá manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese apresentada.

NOTA – É opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros.


BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de janeiro, 2000.

______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.

Referências Bibliográficas segundo a NBR 6023




Elemento obrigatório e imprescindível da monografia, elaborado de acordo com a NBR 6023.

Entende-se por referências o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma a permitir sua identificação individual.

As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares.

4.1 Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais são estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Exemplo:

STORINO, Sérgio Pimentel. Odontologia preventiva especializada. 1. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1994.

4.2 Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais, desde que sua utilização contribua para a identificação do documento.

Exemplo:

CRUZ, Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonçalvez; MENDES, Maria Tereza Reis. Publicações periódicas científicas impressas: NBR 6021 e 6022. Maringá: Dental Press, 2002.

NOTA – Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

4.3 Regras Gerais

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Os modelos de referências estão exemplificados na NBR 6023. A seguir, alguns exemplos de referências usadas mais comumente em nossas monografias.

4.3.1 Livro

CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.

4.3.2 Artigo de revista

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

4.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

MARQUES, Renata Ribeiro. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito Brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a. 6, n. 52, nov. 2001. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2003.

4.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. RT Legislação.


Referências Bibliográficas

MONOGRAFIA.NET. Regras da ABNT. Disponível em: http://www.monografia.net/abnt/index.htm. Acesso em: 30 out. 2008.